Sex and the City 2 tem menos escândalo, mas atrai fãs

Divulgação/Warner Bros.
Sex and the City voltou sem as tramas e piadas escandalosas que chocavam e divertiam seu público, mas fãs e especialistas no mercado preveem que isso não impedirá que o segundo filme da série seja um sucesso de bilheteria.
Mulheres no mundo todo preparam seus modelitos e marcam baladas, brunches e sessões de estética com as amigas, de modo a coincidir com a estreia de Sex and the City 2.
Como já aconteceu no primeiro filme em 2008, muitas resenhas nos EUA foram desabonadoras. O USA Today achou o longa-metragem uma "confusão mortificante". A revista New York viu "uma coisa de doer os olhos em proporções épicas". O Los Angeles Times decretou que "a sátira é capenga, a ironia é atrofiada, e a graça é frouxa".
Mas houve críticos que vissem qualidades. A The Hollywood Reporter, por exemplo, afirmou que a nova aventura de Carrie Broadshaw e suas amigas tem um "humor mais avançado" do que o primeiro filme, e que, para o público-alvo, "não haverá queixas". "Este filme vai ser um arraso", previu a publicação.
A primeira obra sobre as quatro amigas de Nova York arrecadou mais de R$ 760 milhões nos cinemas mundiais, e a previsão é de que o sucesso se repita, atraindo as fiéis espectadoras da série de TV.
Paul Dergarabedian, analista de bilheterias da Hollywood.com, ponderou que "mesmo que o filme seja terrível, as mulheres não ligam".

- É um evento, e acho que para muitas mulheres é o seu
Guerra nas Estrelas. Essas são as personagens que elas amam.
Semanas antes, as sessões de estreia já estavam esgotadas, e Dergarabedian chamou a atenção para o fato de que mais de metade das pré-vendas eram em lotes de quatro ingressos ou mais. Isso, segundo ele, "significa que as mulheres estão indo em grupos, fazendo a noite das garotas, e isso é música para os ouvidos do estúdio, sem dúvida."Muitas mulheres já se programaram há muito tempo para emendar o cinema com compras ou outros programas entre amigas. Para elas, as resenhas não têm importância. Para a nova-iorquina Monica Lozano, de 39 anos, "o espetáculo não é a cura do câncer".

- Ele preenche a fantasia sobre o que é cidade de Nova York para quem não vive [nela], e o que pode ser para os que vivemos.
Estimativas do estúdio indicam que as pré-estreias feitas na madrugada de quinta (27) para sexta-feira (28) renderam R$ 5 milhões.


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